PROJETO APRENDENDO A REFLORESTAR E PRESERVAR


VALORIZAÇÃO DO CAMPO
PROJETO APRENDENDO A REFLORESTAR E PRESERVAR

Professora: Dirlei Meurer
Marcelândia – MT
2009

Introdução

A partir da implantação da Pedagogia de Alternância na escola Santa Rita do Norte, os alunos passaram a pesquisar sobre cuidados com o meio ambiente e a legislação ambiental, sendo que á maioria dos moradores não a conheciam. Por isso acabaram desmatando 80% da área dos seus sítios.

Sendo assim houve-se a necessidade de se trabalhar sobre as leis ambientais e de como reflorestar as Áreas de Preservação Permanente, conscientizando os alunos e moradores das comunidades Santa Rita do Norte e Tupã, sobre a importância de reflorestar e preservar o meio ambiente, tendo um vínculo maior entre escola e comunidade, ao ponto de todos planejarem e trabalharem pelos mesmos objetivos de ter suas áreas preservadas a médio e longo prazo.

A partir de detectada necessidade das comunidades de se adequar as leis ambientais, na questão do reflorestamento e a preservação das Áreas de Preservação Permanente, devido aos problemas ambientais surgiu o projeto aprendendo a reflorestar e preservar, em parceria com ICV (Instituto Centro de Vida), recuperando uma área degradada que é parte de uma nascente degradada, e conscientizá-los da importância de se ter as nascentes e margens de córregos e rios.

Criando assim um vínculo maior entre escola e comunidade, ao ponto de todos planejarem e trabalharem pelos mesmos objetivos: estudar novas formas de recuperar as áreas degradadas, buscar conhecimentos, a autonomia econômica e intelectual dos alunos e comunidades.
Tema
Meio Ambiente e Produção

Sub tema
Aprendendo a Reflorestar e Preservar

Caracterização das turmas
São vinte e um alunos, desde o sexto ano ao nono ano do Ensino Fundamental. Esses alunos têm um interesse em comum, aprender sobre a preservação ambiental e principalmente das APP (Áreas de Preservação Permanente), e de como realizar uma medição da área de terra, em metros quadrados, e o estudo de pesquisa que será feito com as plantas plantadas nessa área.

Objetivo
O reflorestamento da parte degradada da nascente tem por objetivo ensinar aos nossos alunos, as conseqüências das ações realizadas pelo ser humano contra o meio ambiente, esse local também servirá de pesquisa de campo, acompanhando o crescimento das plantas plantadas e verificando a sua adaptação ao solo, e o porquê da não adaptação, também será trabalhado com diversas formas de medidas, o desenvolvimento desse trabalho abrange todas as áreas de conhecimento, de forma multidisciplinar e transdisciplinar.

Justificativa
Devido ás novas leis ambientais que proíbe o desmatamento nas laterais das nascentes, córregos e rios, já não é da escolha do proprietário rural, se vai desmatar ou não, passou a ser um dever estabelecido por lei, deixar preservado no mínimo cinqüenta metros ao redor das nascentes e, córregos e rios variam na medida, conforme a largura e profundidade dos seus leitos. Sendo assim a escola decidiu trabalhar a recuperação e preservação da nascente juntando teoria e prática. Esse trabalho será desenvolvido de maneira multidisciplinar e transdisciplinar, tendo o foco principal o desenvolvimento de atitudes em relação aos cuidados com as nascentes da comunidade Tupã.

Metodologia
Através do reflorestamento da área degradada da nascente, pretende-se conscientizar não só os alunos, mas a população de uma forma geral da importância de se recuperar e preservar as matas ciliares, ou seja, Áreas de Preservação Permanentes, de nascentes, córregos e rios. Tendo por objetivo acompanhar o crescimento das árvores plantadas na parte degradada da nascente, através da medição da altura e a circunferência das plantas, voltando de três em três meses para realizar outra medição e fazer as comparações de crescimento, também realizar pesquisas com as plantas, se elas se adaptaram ao solo, ou não e o, porque dessa não adaptação. Também faremos observações da parte da nascente preservada que servira de exemplo para os alunos realizar as comparações e tirar as suas próprias conclusões, sobre as causas que a interferência do homem trouxe para o local. Também trabalharemos as medidas da área total recuperada em metros quadrados.

Desenvolvimento
Esse projeto teve inicio no mês de março deste ano, também cantamos com o aponho do Ricardo Engenheiro Florestal do ICV (Instituto Centro de Vida), que nos ajudou na aquisição das mudas de árvores de várias espécies como Buriti, Jenipapo, Aroeira, Açaí, Leiteiro, Flor de Mel, Angico, Angico Branco, Ingá Metro, Seringueira, Pitanga, Angico, Pata de Vaca, Falso Pua Brasil, Sete Perna, Garapeira, Embirema, Canela. No dia do plantio houve a participação de todos os professores e, dos alunos desde pré ao nono ano do Ensino Fundamental. Logo após o plantio das mudas dei inicio ao meu trabalho de acompanhamento do crescimento das plantas com os alunos do sexto ao nono ano, enumerando-as com fita crepe, até conseguir as estacas de madeira para pintar os números das plantas e por cada estaca enumerada na planta que continha o numero com fita crepe. Também foi confeccionada pelos alunos uma placa com o nome de Nascente dos Buritis, esse é o nome que identifica á nascente, foi eleito entre os quatorzes nomes escolhidos e escritos em um cartaz que ficou exposto por quatro semanas. Depois de colocar as estacas, voltamos e medimos a circunferência e a altura de cada planta, identificando ás que já conhecia e coletando folhas e colando com fita larga em uma folha de sofite as folhas das plantas que não conseguimos identificar para levar no viveiro da cidade de Marcelândia, para que o senhor Paulo, responsável pelo viveiro nos auxiliasse na identificação das mesmas, hoje sabemos que temos dezessete espécies plantadas, na área que estava degradada e que agora esta sendo recuperada graças a esse trabalho realizado pela nossa escola e, é claro com a autorização dos proprietários. Logo após da identificação das plantas, começamos a observar o seu desenvolvimento se havia plantas desnutridas e mortas e quais eram essas plantas, ai se iniciou todo um processo de pesquisa indo á campo e observando e anotando o número da planta que apresentava esses problemas, assim começamos a estudar os tipos de solos adequados para cada planta e as regiões em que elas têm um melhor desenvolvimento. No inicio do projeto não imaginei que seria necessário aprender a realizar medidas em metros quadrados, aprender sim por que eu não sabia e o meu pai me ensinou e assim não encontrei dificuldade de ensinar aos meus alunos, já que não dou aulas de matemática, mas como trabalho de forma multidisciplinar e transdisciplinar, nessa vida, tudo se aprende e, nada se sabe por completo sendo assim, deu-se inicio a medição da área total. Primeiro estabelecemos os lados de lado A, lado B, lado C, lado D, ou seja, em quatro lados. Vamos á medição, iniciamos pelo lado A, que têm 42 m e 0,60 cm de comprimento, o lado B, têm 35 m de comprimento, o lado C, têm 40m e 0,90 cm de comprimento, e o lado D tem 21 m e 20 cm de comprimento, como os lados A e C não obtiveram a mesma medida, então somasse os dois lados que dá o total de 83 m e 0,50 cm e divide-os por dois que dará o total de 41 m e 0,75 cm para cada lado, dessa mesma maneira iremos calcular os outros dois lados, o lado B tem 35 m de comprimento, e o lado D tem 21 m e 0,20 cm de comprimento somamos os dois lados que dará o total de 56 m e 0,20 cm e divide-os por dois que vai dar o total de 28 m e 0,10 cm para cada lado, e assim multiplicaremos 41 m e 0,75 cm por 28 m e 0,10 cm e teremos o resultado de 1.173,175 mt² (um mil cento e setenta e três metros, com dezessete metros e cinqüenta centímetros), isso é o total da área em metros quadrados. Nessa área temos o total de 167 plantas que foram plantadas que estamos acompanhando o seu crescimento, com o total de 101 árvores nativas acima de 0,80 centímetros de altura dando o total de 268 árvores, as que tinham menos de oitenta centímetros não foram contadas. O nosso objetivo é acompanhar o crescimento das árvores que foram plantadas, verificando as medidas das mesmas de três em três meses, por isso esse trabalho não termina por aqui. Também levei os alunos para cidade pra fazer pesquisa na internet, sobre as plantas que foram plantadas na Nascente dos Buritis, eles acharão o maximo, pois conheceram um pouco mais das árvores que estamos cuidando.

Estratégia
Através do trabalho pratico e teórico e as leituras pretendes-se ensinar aos nossos alunos a importância da recuperação e preservação das áreas degradadas uma vez que o nosso futuro depende disso para termos um planeta com água potável ao longo dos anos, e de que é preciso preservar as cabeceiras das nascentes, córregos e rios são de fundamental importância, pois elas são as famosas APP (Áreas de Preservação Permanente) e, é obrigatório pelas leis de preservação ambiental respeitar essas áreas.

Avaliação
Os alunos serão avaliados de maneira continua pela sua participação nas atividades desenvolvidas durante a execução do projeto ao relatar as suas experiências, através de relatórios escritos e desenhados por eles, como também na elaboração da planilha de acompanhamento do crescimento das plantas, que será reescrita de três em três meses para deixar registrado o acompanhamento.

Material necessário
Mudas de árvores de espécies variadas, de 190 estacas de madeira, ou restos de cabo de vassoura, que podem ser utilizados para fazer as estacas, três tabuinhas de forro para fazer a placa com o nome da nascente, cinta métrica de 50 m, facão, martelo, pregos, garrafa térmica de 5 litros para água, câmera digital e o transporte escolar.

Cronograma
Atividades realizadas Data do plantio Visitas de acompanhamento Visita Início e termino
Visita para verificação da área degradada com o técnico do ICV. 06/03/09 06/03/09
Plantio das mudas com a participação dos alunos e professores 25/03/09
Visita com os alunos para verificar se ás mudas avia pego. 16/04/09
Início do trabalho de identificação e medição das plantas. 20/04/09 20/04/09
Continuidade do trabalho de identificação e medição 03/06/09
Termino da identificação e medição das plantas. 01/07/09 01/07/09
Início da confecção da placa de identificação da nascente e das estacas com os números das plantas. 24/08/09 24/08/09
Dando continuidade ao trabalho de confecção 26/08/09
Termino da confecção 01/09/09 01/09/09
Colocação da placa de identificação e as estacas. 02/09/09 02/09/09
Medição da área em metros quadrados. 19/10/09 19/10/09
Início da confecção da planilha com as medidas das plantas altura e circunferência 06/07/09 06/07/09
Termino da digitação da planilha das plantas. 31/08/09 31/08/09
Início das pesquisas na internet na cidade 19/10/09 19/10/09
Continuidade das pesquisas. 19/11/09
Continuidade 26/11/09
Continuidade 03/12/09
Continuidade e termino das pesquisas. 10/12/09 10/12/09
Planilha de acompanhamento do crescimento das árvores plantadas na Nascente dos Buritis, nome escolhido pelos alunos.
Espécie Nº da planta Altura Circunferência

Ingá Metro 001 025 cm 003 cm

Ingá Metro 002 046 cm 004 cm

Falso Pau Brasil 003 065 cm 004 cm

Seringueira 004 070 cm 002 cm

Seringueira 005 050 cm 002 cm

Aroeira 006 028 cm 002 cm

Jenipapo 007 030 cm 003 cm

Aroeira 008 022 cm 003 cm

Ingá Metro 009 034 cm 003 cm

Flor de Mel 010 012 cm 004 cm

Seringueira 011 064 cm 004 cm

Falso Pau Brasil 012 063 cm 004 cm

Ingá Metro 013 055 cm 004 cm

Aroeira 014 031 cm 002 cm

Açaí 015 034 cm 004 cm

Açaí 016 030 cm 003 cm

Seringueira 017 065 cm 003 cm

Embirema 018 020 cm 002 cm

Açaí 019 008 cm 002 cm

Buriti 020 040 cm 008 cm

Ingá Metro 021 032 cm 002 cm

Ingá Metro 022 067 cm 003 cm

Açaí 023 027 cm 003 cm

Jenipapo 024 032 cm 002 cm

Açaí 025 025 cm 002 cm

Açaí 026 038 cm 004 cm

Açaí 027 043 cm 004 cm

Açaí 028 077 cm 002 cm

Seringueira 029 056 cm 012 cm

Buriti 030 054 cm 012 cm

Buriti 031 054 cm 011 cm

Buriti 032 067 cm 003 cm

Açaí 033 028 cm 002 cm

Seringueira 034 054 cm 004 cm

Açaí 035 038 cm 003 cm

Ingá Metro 036 022 cm 003 cm

Açaí 037 029 cm 002 cm

Seringueira 038 052 cm 010 cm

Buriti 039 068 cm 004 cm

Falso Pau Brasil 040 048 cm 004 cm

Açaí 041 035 cm 004 cm

Seringueira 042 070 cm 002 cm

Açaí 043 044 cm 004 cm

Açaí 044 033 cm 003 cm

Jenipapo 045 020 cm 002 cm

Buriti 046 028 cm 007 cm

Açaí 047 019 cm 004 cm

Açaí 048 027 cm 004 cm

Seringueira 049 061 cm 003 cm

Açaí 050 030 cm 003 cm

Copaíba 051 066 cm 004 cm

Carvoeira 052 012 cm 002 cm

Açaí 053 034 cm 003 cm

Buriti 054 054 cm 009 cm

Jenipapo 055 036 cm 003 cm

Buriti 056 056 cm 009 cm

Jenipapo 057 035 cm 004 cm

Jenipapo 058 025 cm 003 cm

Buriti 059 042 cm 010 cm

Buriti 060 064 cm 002 cm

Leiteiro 061 102 cm 004 cm

Leiteiro 062 040 cm 003 cm

Buriti 063 032 cm 003 cm

Jenipapo 064 033 cm 003 cm

Buriti 065 019 cm 002 cm

Jenipapo 066 041 cm 009 cm

Ingá Metro 067 066 cm 003 cm

Jenipapo 068 022 cm 002 cm

Seringueira 069 074 cm 003 cm

Seringueira 070 072 cm 002 cm

Aroeira 071 022 cm 002 cm

Leiteiro 072 072 cm 004 cm

Jenipapo 073 032 cm 004 cm

Seringueira 074 048 cm 001 cm

Ingá Metro 075 035 cm 002 cm

Flor de Mel 076 030 cm 003 cm

Seringueira 077 067 cm 003 cm

Jenipapo 078 023 cm 002 cm

Flor de Mel 079 063 cm 004 cm

Ingá Metro 080 053 cm 003 cm

Açaí 081 031 cm 003 cm

Seringueira 082 059 cm 002 cm

Ingá Metro 083 037 cm 003 cm

Pata de Vaca 084 035 cm 002 cm

Angico Branco 085 045 cm 003 cm

Seringueira 086 068 cm 003 cm

Buriti 087 040 cm 007 cm

Buriti 088 043 cm 011 cm

Jenipapo 089 076 cm 004 cm

Buriti 090 046 cm 013 cm

Angico 091 020 cm 003 cm

Buriti 092 059 cm 009 cm

Açaí 093 034 cm 004 cm

Buriti 094 051 cm 009 cm

Açaí 095 042 cm 004 cm

Açaí 096 040 cm 004 cm

Sete Pernas 097 053 cm 004 cm

Buriti 098 049 cm 011 cm

Buriti 099 047 cm 008 cm

Buriti 100 063 cm 011 cm

Açaí 101 042 cm 005 cm

Buriti 102 041 cm 011 cm

Buriti 103 051 cm 011 cm

Angico Branco 104 043 cm 003 cm

Pata de Vaca 105 046 cm 002 cm

Cipó 106 050 cm 002 cm

Pata de Vaca 107 053 cm 003 cm

Sete Pernas 108 024 cm 003 cm

Açaí 109 049 cm 016 cm

Falso Pau Brasil 110 033 cm 002 cm

Aroeira 111 051 cm 002 cm

Ingá Metro 112 052 cm 002 cm

Seringueira 113 041 cm 002 cm

Angico Branco 114 046 cm 003 cm

Açaí 115 020 cm 002 cm

Seringueira 116 081 cm 002 cm

Falso Pau Brasil 117 015 cm 003 cm

Aroeira 118 025 cm 001 cm

Pitanga 119 028 cm 003 cm

Pitanga 120 043 cm 001 cm

Ingá Metro 121 027 cm 003 cm

Pitanga 122 037 cm 005 cm

Angico 123 037 cm 003 cm

Aroeira 124 022 cm 002 cm

Aroeira 125 028 cm 002 cm

Seringueira 126 064 cm 002 cm

Jenipapo 127 030 cm 002 cm

Jenipapo 128 034 cm 002 cm

Buriti 129 033 cm 016 cm

Açaí 130 038 cm 004 cm

Seringueira 131 049 cm 002 cm

Jenipapo 132 037 cm 002 cm

Seringueira 133 061 cm 003 cm

Leiteiro 134 068 cm 003 cm

Ingá Metro 135 052 cm 003 cm

Açaí 136 020 cm 001 cm

Ingá Metro 137 103 cm 005 cm

Pitanga 138 038 cm 002 cm

Ingá Metro 139 012 cm 001 cm

Canela 140 019 cm 001 cm

Seringueira 141 042 cm 001 cm

Seringueira 142 034 cm 125 cm

Pata de Vaca 143 017 cm 001 cm

Pitanga 144 031 cm 002 cm

Pata de Vaca 145 053 cm 125 cm

Aroeira 146 024 cm 002 cm

Ingá Metro 147 085 cm 004 cm

Leiteiro 148 030 cm 002 cm

Pata de Vaca 149 072 cm 003 cm

Pata de Vaca 150 048 cm 001 cm

Pata de Vaca 151 071 cm 005 cm

Pata de Vaca 152 021 cm 001 cm

Obs. Abacaxi 153 043 cm 016 cm

Jenipapo 154 024 cm 002 cm

Flor de Mel 155 037 cm 003 cm

Pata de Vaca 156 135 cm 003 cm

Pata de Vaca 157 120 cm 005 cm

Angico 158 018 cm 002 cm

Sete Pernas 159 017 cm 002 cm

Leiteiro 160 020 cm 002 cm

Pata de Vaca 161 091 cm 001 cm

Copaíba 162 052 cm 002 cm

Carvoeiro 163 014 cm 001 cm

Angico Branco 164 057 cm 002 cm

Seringueira 165 065 cm 002 cm

Pata de Vaca 166 042 cm 002 cm

Pitanga 167 020 cm 001 cm
Conclusão
Conclui-se que através desse projeto foi possível ensinar não somente os nossos alunos como também aos pequenos produtores rurais a importância da recuperação e preservação de áreas degradadas de nascentes, margens de córregos e rios que são de vital importância para nós seres humanos.
Como também conscientizá-los da importância da preservação das Áreas de Preservação Permanente. Isso fez com que a escola buscasse auxiliá-los através desse projeto que venho desenvolvendo com a participação dos nossos alunos, pais e proprietários.
Apesar de terem desmatado 80% dos seus sítios, alguns respeitaram as áreas de preservação permanente e, os outros já estão conscientes de que precisam reflorestar essas áreas degradadas, no entanto sentem um pouco de receio em procurar os “órgãos competentes” para lhes auxiliar nessa empreitada, por isso a escola tornou-se parceira dos pequenos produtores rurais das duas comunidades. Assim, a escola pretende dar continuidade ao trabalho de educação ambiental com os alunos e comunidades.



“Valorizando e subsistência do homem do campo”

Trabalhando em uma nova perspectiva



No ano de 2010 a Escola Municipal Rural Santa Rita do Norte trabalha e uma nova perspectiva, não deixando de lado a educação do campo, mas sim melhorando ainda mais as suas atividades e contribuindo com a formação de jovens do campo. Depois do projeto valorizando do campo a escola neste ano incluiu em seu currículo a educação ambiental, sendo que está disciplina ficou marcada como a característica principal da escola através dos trabalhos relacionados à horta agroflorestal e a recuperação de nascentes no assentamento Tupã.

Este ano a escola definiu seu tema como “Valorizando e subsistência do homem do campo” devido à preocupação dos professores em relação à comercialização e produção dos produtos dos agricultores da Santa Rita e Tupã, sendo que hoje em dia está muito difícil para eles comercializarem os seus produtos devido aos seus sítios não estarem ainda legalizados, pensando nisso a escola ira trabalhar com esse tema valorizando o trabalho do homem do campo em relação aos seus produtos e as formas subsistência, procurando novos caminhos que levem os alunos a serem cidadãos do campo críticos com seus próprios objetivos e metas.